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domingo, 26 de julho de 2009

Envenenamento em cães


O envenenamento é o responsável pela maioria das mortes de cães e gatos superando, inclusive, o número de mortes causadas por atropelamentos.

Há os envenenamentos acidentais e os envenenamentos intencionais.

Nos primeiros casos, o animal é envenenado, muitas vezes, dentro de casa por algum descuido do proprietário. Isso ocorre quando o animal tem contato ou ingere produtos utilizados na limpeza da casa como desinfetantes, detergentes, inseticidas, venenos para matar baratas e ratos ou algum tipo de medicamento.

Todos esses produtos, apesar de muitas vezes serem considerados inofensivos, devem ser mantidos longe do alcance de crianças e também dos animais domésticos.

Ainda nos casos dos envenenamentos acidentais, o animal pode ser intoxicado pelo cheiro forte de alguns produtos de limpeza por isso, recomenda-se que esses produtos sejam diluídos água para que não causem nenhum tipo de transtorno à saúde do animal.

No que diz respeito aos envenenamentos intencionais, as maiores e mais comuns vítimas são, geralmente, os animais abandonados e também aqueles considerados ‘livres’ (ou seja, aqueles que têm casa e dono, mas que têm fácil acesso a outros lugares e alimentos). Este tipo de intoxicação pode ser causado por pessoas que desejam se livrar dos animais, sejam eles abandonados ou não, simplesmente pelo fato de sentirem-se incomodadas.

O conhecido Chumbinho que, apesar de ser ilegal e ter sua venda proibida é a arma mais utilizada para o envenenamento de cães e gatos pois é facilmente encontrado nos mais diversos locais, inclusive sendo vendido como ‘veneno para ratos’. Geralmente, a Estricnina, nome científico do Chumbinho é misturada a pedaços de carne ou outros alimentos para que o animal não o rejeite.

Animais envenenados pelo Chumbinho apresentam alguns sinais clínicos que servem de alerta para que o animal seja imediatamente levado ao veterinário para que sejam tomadas todas as providências na tentativa de desintoxicação. Esses sintomas podem ser os seguintes: diminuição dos batimentos cardíacos, salivação excessiva, dificuldades para respirar, diarréia, vômitos, tosse, secreções nasais, edema pulmonar, o animal urina constantemente, perda da coordenação motora, etc.

Estatísticas mostram que apenas 1/3 dos animais intoxicados pelo veneno sobrevivem. Portanto, é importante que logo após o socorro do animal, caso o dono saiba quem é o responsável pelo envenenamento seja feito um Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima a fim de que o responsável seja devidamente punido, pois tal ato é crime e fere as leis de proteção animal.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sarna


São doenças parasitárias de pele que se consideram sob o nome de "sarna", sendo doenças contagiosas, pruriginosas, transmitidas aos animais e eventualmente ao homem através do contacto directo com ácaros que são parasitas microscópicos.algumas ocorrendo exclusivamente em animais, outras tanto em animais como no homem, da qual é exemplo a Escabiose (sarna sarcóptica).

Nos gatos é denominada Sarna Notoédrica (Notoedris Cati). É altamente contagiosa entre gatos.


A sarna sarcóptica ( Sarcoptes Scabiei.)é uma dermatite muito freqüente e além de e é também contagiosa, sendo que a demodécica não é contagiosa.


A sarna demodecica ( demodex canis) é causada por um ácaro que se aloja na base dos folículos pilosos e nas glândulas sebáceas.
Caso não seja devidamente tratada, além de causar queda de pêlos generalizada, pode levar à morte, pela infecção secundária que se estabelece na pele do animal causada por entidades patogénicos encontradas inclusive na terra ou pelagem dos próprios animais, agravada ainda pela comichão intensa que provoca, levando a escoriações causadas pelas unhas do próprio animal.
A sarna demodecica não é contagiosa para o homem, não havendo necessidade de maiores cuidados por parte das pessoas que com o animal doente tenham tido
contacto. Porém, é altamente contagiosa para outros cães ou gatos que com o mesmo convivam, até de forma indirecta, através de panos ou objectos infectados.
A sarna sarcóptica é transmissível ao homem.

Os ácaros causadores das sarnas preferem regiões com poucos pelos
(especialmente o pavilhão auricular e o abdómen.). Uma vez no hospedeiro (o cão), as fêmeas cavam galerias debaixo da pele, por onde põem seus ovos, que se tornam larvas; estas alimentam-se da epiderme.
Os ácaros penetram na camada mais profunda da epiderme, denominada germinativa, responsável pela regeneração da pele, perfurando-a e revestindo-a com queratina, fazendo com que se crie uma parede cornificada, provocando
assim esfoliação das camadas superiores. Novas camadas de camada córnea são geradas em reação defensiva frente aos ácaros, Como resultado há uma maior vascularização da epiderme com consequente rubor e calor, que se detecta como uma inflamação.
Os parasitas carregam consigo germes que são os causadores das infecções secundárias que se estabelecem no local, e que põe em alerta as defesas naturais do organismo do cão, que passa a combater não apenas um invasor parasita, mas também a bactéria ou fungo, o que complica ainda mais o quadro clínico.
É extremamente importante que a doença seja diagnosticada rapidamente para que haja um combate mais eficaz do parasita e de suas larvas.
O ácaro da sarna, principalmente sarcóptico, causa intenso prurido ao escavar a pele; esta seca, engrossa e enruga-se.Formam-se crostas nas áreas afectadas. As lesões aparecem primeiro na cabeça, em torno dos olhos, orelhas e
focinho; daí estende-se pelas costas, abdómen e patas.
O ácaro demodécico pode causar diversas lesões, desde pequenas plaquetas em torno dos olhos; sendo essas sanguinolenta ou purulenta, a pele fica congestionada e com pigmentação escura de intensidade variável.
Diagnóstico:
O diagnóstico deve ser feito por um veterinário através do exame clínico do cão, a partir da análise das substâncias encontradas na pele do animal. Muitas vezes é preciso que haja um exame mais elaborado para se determinar o diagnóstico final.
O tratamento deve ser personalizado, ou seja, específico para cada caso.Não foi aqui referido uma guia a ser seguido mas somente uma das formas de o seguir Para isso, é necessário conhecer as lesões, tamanho, peso e espécie do animal. O tratamento vai agir em várias frentes, entre elas o controlo das
feridas que existem na pele do cão e a desinfecção do local em que vive, o que, eventualmente, pode implicar no isolamento do cão portador da doença.
O mais importante neste caso é não seguir nenhum tratamento por orientação de leigos para não prejudicar a evolução clínica e a eficácia do trabalho do seu médico-veterinário assistente..

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Doenças transmitidas por animais domésticos


Introdução

Muitas pessoas, apesar de amarem os animais domésticos, têm receio das doenças transmitidas por eles. O pêlo, a saliva, as patas, as fezes e a urina de gatos e cachorros abrigam diversos microorganismos capazes de provocar doenças. Mas estas doenças não serão um problema se você souber como evitá-las. Basta tomar cuidados como vacinação e consultas periódicas ao veterinário, mesmo com seu animal sadio.

Entre os cuidados para evitar as doenças, alguns são fundamentais: não compartilhar alimentos ou cama com os animais, evitar carinhos como beijos ou lambidas muito próximas ao rosto, recolher rapidamente as fezes e urinas dos animais, procurar assistência médica imediata sempre que alguém for mordido.

A raiva

A doença mais conhecida e que mais causa medo é a raiva. Uma doença que mata em 100% dos casos. É provocada por um vírus que ataca o cérebro e os nervos, gerando distúrbios de comportamento, causando muita dificuldade para respirar e para engolir até mesmo água.

Este vírus é transmitido por cão, gato, primatas, cavalo ou morcego, tanto pela mordida quanto pela saliva, se esta entrar em contato com mucosas ou com alguma lesão de pele. Por isso existe a vacinação anual (a partir dos 4 meses de idade) dos animais domésticos. E por isso, se você ou qualquer pessoa for mordido por algum desses animais, deve entrar em contato urgente com o seu médico ou com o Posto de Saúde, para tomar as vacinas necessárias e receber a orientação adequada para evitar a doença. É preciso lembrar que o período de incubação é longo, de 10 – 40 dias até sete anos e que manifestações iniciais em humanos são inespecíficas. No entanto, duas são mais peculiares: alteração da sensibilidade da pele e insônia. O animal mordedor deve ser mantido preso, vivo e em observação. O cão raivoso perde o apetite, baba muito, anda sem rumo e tem crises de furor durante as quais morde as pessoas ou outros animais.

Alguns estudos mostram que as mordidas de animais são a quarta principal causa de acidentes em crianças menores de nove anos. Sendo assim, vale lembrar que, mesmo quando elas não provocam raiva, deixam feridas que podem se infectar e têm que ser cuidadas adequadamente.

As doenças de pele

A sarna é transmitida por cão, gato, coelho e cavalo, através do contato direto (pegar no colo, por na cama, etc) com o animal doente. Para evitá-la, mantenha seu animal sempre de banho tomado (pelo menos a cada 15 dias) e troque semanalmente os panos das caminhas/casinhas. Se ele apresentar coceiras, leve-o a um veterinário.

As micoses são transmitidas pelo contado direto com cão, gato ou coelho doentes. Para evitá-la, não deixe seu animal dormir em locais úmidos, e mantenha a casinha limpa. Caso apareça queda de pêlo, consulte um veterinário.

Mas as doenças mais comumente transmitidas por cães e gatos vêm dos pêlos e da saliva, que geram problemas alérgicos tipo bronquite asmática ou rinite alérgica.

Outras doenças transmitidas pelos animais domésticos

A brucelose é transmitida por vacas, cabras, porcos e cães através das secreções vaginais, fetos e restos de parto ou da ingestão de leite cru ou queijo fresco provenientes de animais contaminados. Os machos contaminam as fêmeas no acasalamento. Por isso você deve acasalar apenas animais não contaminados, usar luvas se for ajudar as fêmeas no parto, e fazer teste de brucelose antes do acasalamento.

A leptospirose é transmitida pela urina ou pela água contaminada com urina de cães, gatos ou ratos. As "leptospiras", que provocam a doença, penetram através das mucosas, de ferimentos da pele ou da ingestão da água contaminada. É comum aparecerem surtos de leptospirose em épocas de enchentes, quando as pessoas entram em contato com a água da chuva contaminada. Para evitá-la, evite deixar comida a noite para o seu animal (quando você pegá-la pela manhã, ela pode estar contaminada com urina). Combata ratos, vacine seus animais anualmente ou, se você for de uma região onde a doença é comum, a cada 6 meses.

A toxoplasmose é provocada por um germe que habita no intestino dos felinos - nas cidades, o principal é o gato - e chega ao homem pelo contato com as fezes do animal. As mulheres devem tomar um cuidado especial para não pegar esta doença, não ingerindo leite cru nem manipulando carnes cruas sem luvas durante a gravidez e, caso elas já tenham a doença, devem ter um cuidado ainda mais especial para o bebê não nascer com problemas. Os portadores do vírus da Aids também devem tomar muito cuidado, pois a toxoplasmose neles pode ter conseqüências graves e levar à morte.

A criptococose pode ser transmitida por cão, gato, ovinos, primatas e pombos, através da aspiração do pó com o criptococo. Para evita-la, não deixe que os pombos façam ninhos no forro de sua casa e, se for limpar os excrementos, use uma máscara.

A larva migrans, ou bicho geográfico, é adquirida através das fezes dos cães, principalmente na praia, escolas, prédios ou casas onde possa haver areia contaminada com estas fezes. Caso você crie cães, não deixe que eles evacuem nas praias, recolha suas fezes de gramados, parques e calçadas, e faça exames semestrais para tratar os animais doentes. Desta forma, você evita a contaminação de sua família e de outras pessoas.

Outros vermes podem ser transmitidos através das fezes e das lambidas os cães e gatos. O contágio também pode ser pela contaminação da água e dos alimentos com os quais os animais tenham tido contato, ou ainda pela areia contaminada com as fezes. Além disso, os animais contaminados eliminam constantemente ovos dos vermes que ficam aderidos aos pelos. As pulgas fazem parte do ciclo de transmissão, e a ingestão acidental de pulgas ou de ovos, principalmente por crianças, leva à contaminação. Além do exame de fezes periódico, você deve evitar a infestação de pulgas.

Finalmente, você deve saber que, se quiser realmente ter um animal de estimação, basta, como tudo na vida, cuidar bem dele e ele só lhe trará coisas boas. A sua precaução é que vai afastar o perigo das doenças.