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sexta-feira, 29 de maio de 2009

Obesidade


O que é?
Um em cada dez gatos é obeso, ou seja, tem peso a mais (terá a ver com a dupla comer e dormir!?) e as causas são várias: vida sedentária, muitas guloseimas e restos de comida na alimentação, deixar o prato de comida sempre à nossa disposição, o dar de comer entre refeições ou cada vez que nós pedimos (sim, sabemos fazer isso melhor que ninguém!).

Sintomas?
Este desequilíbrio nutricional que depressa se evidencia através da acumulação de gorduras indesejadas e pouco saudáveis, pode ter efeitos nocivos a longo prazo: diabetes, problemas pulmonares, dificuldades cardíacas, problemas locomotores e articulares. E qualquer uma destas doenças diminui drasticamente a nossa esperança de vida (nem as outras seis vidas nos podem salvar aqui!).

Cura?
Não há outro remédio senão incutir bons hábitos no quotidiano do seu felino… não sei se gosto muito do que estou a ler, mas como diz o outro: “primeiro estranha-se depois entranha-se”! Estabelecer um horário fixo para as refeições, que devem ser apenas duas por dia; e incentivar os gatos a brincarem e a algum exercício físico regular.

Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV)


O que é?
Afectando exclusivamente os gatos, o FIV é um vírus que diminui drasticamente as nossas capacidades imunitárias, o que proporciona o fácil aparecimento de infecções e outras doenças. É transmitido por um gato infectado, nomeadamente na transmissão de sangue, sendo este género de contacto extremamente frequente durante as “lutas” de gatos onde as nossas “mordidelas” provocam feridas abertas.

Sintomas?
Podemos viver muitos anos (até cinco!) antes de descobrirmos se somos FIV positivos mas, se sintomas como falta de apetite, emagrecimento, febre, diarreia ou dificuldades respiratórias persistirem, é melhor levar-me ao Dr. Veterinário para fazer o teste.

Cura?
Uma vez transmitido, o vírus aloja-se no nosso corpo para sempre. Não existe cura, mas podemos viver uma vida normal e longa, desde que o nosso dono nos proporcione uma alimentação saudável e equilibrada, complementada com suplementos vitamínicos; que assegure que as nossas vacinas estejam sempre em dia, mantendo-se sempre atento à nossa condição física; e, claro, manter-nos dentro de casa (não se preocupe, nós até gostamos!) para não correr o risco de ficarmos doentes e para não podermos infectar nenhum dos nossos conterrâneos.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Demodicose Canina



Em pequeno número, o ácaro Demodex canis é um habitante normal da pele dos cães. A sua transmissão ocorre da mãe para os filhotes nas primeiras 72 horas de vida. A dermatite se desenvolve quando um número excessivo de ácaros passa a habitar os folículos pilosos, glândulas sebáceas ou sudoríparas da pele.

Patofisiologia
A patogênese da demodicose canina é complexa e não é completamente compreendida, mas alguns fatores permitem a supercolonização dos folículos e demais estruturas e, conseqüentemente, a superpopulação da pele. A supressão do sistema imune parece precipitar a doença, em pelo ao menos alguns casos, mas outros fatores predisponentes já foram sugeridos ou documentados. Entre eles podem ser citados estro, nascimento dos filhotes, desmame, verminoses intensas, a administração de drogas imunossupressoras, doenças graves tais como hiperadrenocorticismo, hipotireoidismo, diabetes melitus, linfosarcoma, hemangiosarcoma e adenocarcinoma.

Formas e sintomas clínicos
Demodicose localizada
Sua ocorrência se dá em cães com menos de um ano de idade, sendo que 90% dos casos se resolve espontaneamente em 4-8 semanas e apenas uma pequena maioria deles progride para a forma generalizada. Os fatores predisponentes para esta afecção são alterações hormonais próprias da adolescência, endoparasitismo, estado nutricional inadequado, cirurgias, e outros fatores de estresse. Observam-se lesões geralmente no focinho, área periocular, comissuras da boca, áreas circunscritas na cabeça, conduto auditivo e membros. São geralmente observadas uma a cinco lesões, caracterizadas por eritema variável, descamação e hiperpigmentação discretos. Não há prurido, exceto se a piodermatite estiver presente

Demodicose generalizada
Se a idade de surgimento está entre 3-12 meses, a demodicose é considerada juvenil e possui características hereditárias. Cerca de 30-50% dos casos se resolvem de forma espontânea, entretanto, é necessário monitorar o paciente de forma muito próxima. Há uma certa predisposição familiar-racial: Afghan hound, Beagle, Boston Terrier, Boxer, Chihuaua, Sharpei, Chow chow, Collie, Dálmata, Dachshund, Doberman, Bulldog, Pastor Alemão, Pointer e Pug. Se o animal estiver com mais de 1 ano de idade, é considerada demodicose generalizada adulta e muita atenção deve ser dada a fatores predisponentes. Não há predisposição para sexo ou raça. Em ambos os casos, a doença se inicia como uma única lesão que rapidamente se espalha por todo o corpo. Geralmente, são observadas mais de 10, caracterizadas por alopecia localizada a difusa, eritema intenso, piodermatite, pápulas, pústulas, seborréia, foliculite, furunculose e até celulite. O prurido pode estar presente ou não, dependendo da existência e/ou intensidade da infecção bacteriana. Podem também ser observados linfoadenopatia, anorexia e febre.

Pododemodicose
Infecção interdigital crônica, podendo ou não haver histórico de demodicose generalizada. Há sempre a presença de piodermatite, superficial ou profunda. Ocorre especialmente em raças grandes como Dogue Alemão, São Bernardo, Pastor Alemão e Old English Sheepdog. A sintomatologia clínica é caracterizada por dor, eritema, edema e nódulos interdigitais e digitais. Podem haver lesões em outras partes do corpo. Freqüentemente, é muito resistente a terapia.

Diagnóstico
Quando adequadamente efetuados e interpretados, os raspados de pele possuem valor diagnóstico definitivo, pois os ácaros são facilmente encontrados. A parte da pele afetada deve ser comprimida vigorosamente entre os dedos para facilitar a extrusão dos ácaros do interior dos folículos. Os raspados devem ser profundos até que se observe sangramento capilar e realizados em diversos locais. Colocar o material entre lâmina e lamínula e examinar no aumento 10 X. Podem ser observado quatro estágios do ciclo de vida do Demodex:
- ovos em forma de fuso;
- larvas com seis pernas;
- ninfas com oito pernas;
n adultos com oito pernas.
n
Importante: Um grande número de adultos vivos ou a presença de formas jovens são necessários para confirmar o diagnóstico, já que um ácaro ocasional pode fazer parte da flora normal da pele e também pode ser visto em outras patologias cutâneas.
A biópsia pode ser especialmente necessária em casos de pododermatite recorrente, pododemodicose em cães Sharpei. No caso de demodicose generalizada adulta, torna-se imprescindível a determinação do perfil clínico do paciente através de hemogramas, bioquímica sangüínea e urinálise, além do diagnóstico de doenças subjacentes.

Tratamento
Demodicose Localizada
Muitas das lesões se resolvem de forma espontânea. Além do acaricida, deve-se melhorar a saúde local da pele com o uso de xampus, cremes ou loções de peróxido de benzoíla com concentrações entre 2,5-3 % aplicados uma vez ao dia. Este procedimento visa também abrir os folículos pilosos, facilitando a ação do acaricida. O acaricida de escolha é o amitraz, diluído a 0,2-0,4%, também aplicado uma vez ao dia. Repetir os raspados de pele a cada 2-4 semanas. O tratamento deve ser feito até que os raspados sejam negativos ou até que as lesões estejam resolvidas.

Demodicose Generalizada
Deve ser feita tosa total, especialmente se o animal possui pêlo longo. Antes da aplicação do acaricida é recomendado o uso de xampus a base de peróxido de benzoíla na mesma concentração anterior. O acaricida de escolha é o amitraz, diluído a 0,2-0,4% e deve ser aplicados em banhos semanais. Os banhos devem ser dados por um mínimo de seis semanas, e devem ser feitos raspados múltiplos como acompanhamento a cada 2-4 semanas. O tratamento deve continuar por 3-4 semanas após o primeiro raspado negativo e deve-se repetir os raspados para confirmação 4-6 semanas após o fim do tratamento com acaricida. Se a piodermatite estiver presente, devem ser administrados antibióticos por um mínimo de 4 semanas. É primordial o tratamento de qualquer doença subjacente.

Pododemodicose
Banhar as patas com xampus de peróxido de benzoíla e depois com solução de amitraz na diluição recomendada, diariamente. Preparar a solução no momento do banho. Alternativamente, pode preparar uma solução de 0,5-1,0 ml de amitraz em 30 ml de propilenoglicol e aplicar nas patas do animal a cada 1-3 dias. Entretanto, esta solução é instável e deve ser preparada no momento do uso. Se óleo mineral for usado, a solução pode ser preparada a cada 2 semanas. Antibioticoterapia por longo prazo é recomendada, geralmente por um período mínimo de 6-8 semanas. Também aqui é primordial o tratamento de qualquer doença subjacente.

Monitoramento do paciente
Acompanhar o animal para os efeitos tóxicos do tratamento com acaricida, que são tonteiras, depressão, bradicardia, anorexia, vômitos ou diarréia. Estes efeitos podem ser diminuídos se o animal é alimentado antes dos banhos. A demodicose localizada possui excelente prognóstico. Já a demodicose generalizada juvenil possui prognóstico de bom a reservado. Em alguns casos podem recorrer e tratamentos locais por toda a vida podem ser necessários. É aconselhável retirar da reprodução todo o cão que tenha demodicose generalizada juvenil, devido a sua predisposição hereditária. A demodicose adulta generalizada possui prognóstico de reservado a sombrio, dependendo da afecção subjacente e a pododemodicose geralmente se torna crônica e extremamente resistente ao tratamento. Corticosteróides sistêmicos devem ser evitados em qualquer dos tipos da doença ou em qualquer fase do tratamento ou mesmo após a obtenção da cura, pois recorrências podem acontecer.

terça-feira, 19 de maio de 2009

CONTROLE DE CARRAPATOS


A infestação de carrapatos no cão, além de causar um incômodo muito grande ao animal pela coceira que provoca (reação alérgica), pode causar anemia e transmitir doenças como a Babesiose , a Erlichiose e a Febre Maculosa.
A anemia no cão pode ocorrer nas grandes infestações, uma vez que o carrapato se alimenta do sangue do animal. Mas não é necessário uma grande quantidade de carrapatos para que a Babesiose ou a Anaplasmose sejam transmitidas. Às vezes, um ou dois carrapatos que estejam carregando formas infectantes dos protozoários causadores dessas enfermidades são o bastante para que o cão contraia uma dessas doenças.

Assim, o controle do carrapato deve ser constante e qualquer sinal de apatia, febre, falta de apetite e mucosas (gengivas ou conjuntiva) pálidas em cães que costumam ter carrapatos, é motivo de uma visita ao veterinário e um exame de sangue, para detecção da Babesia ou da Erlichia. Elas são tratáveis quando diagnosticadas a tempo.


Mas o que fazer para evitar que o cão pegue carrapatos?
Infelizmente, não há nenhum esquema de tratamento preventivo. Se o cão frequenta áreas infestadas por carrapatos, ele certamente irá pegá-los. Regiões com vegetação em sítios ou fazendas, são os lugares mais comuns. Porém, existem muitos casos de pessoas que tem problemas com carrapatos dentro de seus canis ou quintais. Às vezes, num passeio a uma praça ou parque, o cão pode se infestar.

E como combater o carrapato?
Assim como as pulgas, o carrapato não é um problema só do animal, mas sim do ambiente. O carrapato, em todos os seus estágios de vida (desde larva até adulto), é muito resistente. Assim, combater o carrapato é difícil.

Você pode eliminá-lo do cão facilmente com banhos carrapaticidas, porém, o inimigo que você não vê, ou seja, os ovos e larvas, estão no ambiente e nele sobrevivem durante muitos meses. Assim, muitos são os casos de proprietários que vivem combatendo o carrapato no cão, mas nunca conseguem exterminá-lo por completo.

Um outro detalhe é que os carrapatos colocam seus ovos na vegetação e também em frestas das paredes e piso. Dessa forma, todos esses lugares tem que ser tratados e não os cães somente.

Um combate eficaz ao carrapato inclui:

No animal:

banhos carrapaticidas. Quando a infestação é grande , repetir os banhos a cada 15 dias;

animais de pêlos longos devem ser tosados no verão, época em que o calor e umidade fazem com que a incidência de carrapatos aumente muito;

produtos carrapaticidas de longa duração, em gotas para aplicação tópica (local) ou spray, podem ser aplicados, a critério do veterinário.

No ambiente:

uso de carrapaticidas: aplicar nos canis, casinha dos cães, em plantas e canteiros, atentando para frestas nas paredes ou pisos e ralos. Repetir o tratamento a cada 15 dias;

em canis de alvenaria, o uso da "vassoura de fogo" é muito eficaz. O calor irá destruir todos os estágios do carrapato. Repetir o tratamento a cada 15 dias;

se possível, fechar todas as frestas existentes nos canis ou paredes dos quintais, assim como no piso;

mude de produto a cada 2 ou 3 aplicações, para que o carrapato não desenvolva resistência e o tratamento passe a ser ineficaz.

importante:

filhotes, fêmeas gestantes e gatos não devem ser banhados com produtos carrapaticidas.

CONSULTE O VETERINÁRIO antes de usar qualquer produto.

banhos carrapaticidas devem ser dados com o cuidado de não permitir ao animal lamber o produto durante o banho. A ingestão pode causar intoxicação grave.

animais com ferimentos abertos (feridas ou queimaduras) não devem ser tratados.

existem carrapaticidas para uso em cães, porém, muitas vezes são recomendados produtos de uso em bovinos e cavalos. AS DOSAGENS SÃO DIFERENTES. Consulte o seu veterinário antes de usar esses produtos.

retire os animais do ambiente que irá receber o tratamento contra carrapatos até que o produto usado seque completamente.

O combate ao carrapato deve ser intensivo e durante um longo período de tempo. Nos meses mais quentes, a infestação pode voltar e os cuidados devem ser redobrados. Nas áreas em que há carrapatos em qualquer época do ano, o tratamento deve ser constante.

CONTROLE DE PULGAS


São raros os donos de cães ou gatos que já não tenham enfrentado uma infestação de pulgas em seus animais. E como é difícil acabar com elas... As pulgas se reproduzem com uma velocidade e facilidade incríveis e, se a infestação não for combatida logo no início, o problema toma proporções assustadoras. Mas, para combatermos essa pequena praga doméstica, temos que entender bem como elas vivem e se reproduzem, para que os métodos corretos de extermínio sejam usados. Sem esse conhecimento, há pessoas que chegam a intoxicar seu cão ou gato com produtos inseticidas, mas as pulgas continuam lá...

E como um cão que pega uma pulga na rua pode chegar a ter "1 milhão" delas em pouco tempo?

Os cães se infestam de pulgas nas ruas. Mas esta, normalmente, é uma infestação pequena. Essas pulgas são levadas para casa e lá elas vão encontrar muitos locais para fazer a desova (postura dos ovos). É importante saber que as pulgas põem seus ovos no ambiente e é este o responsável pelas grandes infestações de pulgas nos animais. A pulga apenas se alimenta no cão ou no gato sugando seu sangue. No ambiente ela coloca os seus ovos. Na presença de calor e umidade (nas estações mais quentes, principalmente) os ovos eclodem, viram larvas que se alimentam de poeira e detritos; as larvas viram adultos, que atacam os animais em busca de alimento. Assim, o pobre animal é apenas o culpado indireto por uma grande infestação de pulgas. Seu erro foi trazer a pulga para casa. O ambiente é o responsável por "produzir" aquelas milhares de pulgas que tiram o sossego dos cães e de seus donos.

Sabendo disso, concluímos que tratar apenas o animal (cão ou gato) numa grande infestação é um erro. Você vai estar matando algumas pulgas. A maior quantidade delas está nas frestas do piso, pilhas de papéis, tapetes e carpetes, na forma de ovos, larvas ou pulgas adultas.
Mas como a casa ficou infestada de pulgas e eu não senti nenhuma picada?

A pulga é espécie-específica, ou seja, existem pulgas que atacam humanos e outras que picam animais. A pulga de cães e gatos não vai atacar as pessoas enquanto ela tiver disponível uma fonte de alimento. Assim, quem sofre é o animal. E o processo é tão rápido que, quando você olha o cão ou gato por ele estar se coçando muito, dezenas de pulgas já podem ser vistas, principalmente na região do abdomen (barriga) e em volta do ânus e cauda. Grandes infestações de pulga no ambiente fazem com que elas, na ausência de alimento suficiente, passem a picar também as pessoas da casa.

Resumindo, como as pulgas só atacam os animais, o problema passa desapercebido e, quando é descoberto, já tomou grandes proporções com a infestação do ambiente.

E como eu vou acabar com essa "praga"?

Já vimos que o problema não é apenas o cão. Para avaliarmos a extensão da infestação, faça um teste simples. Dê um banho anti-pulgas no seu animal e procure certificar-se que foram mortas praticamente todas as pulgas. Após secá-lo bem, solte-o na casa, mas não o leve para a rua. Uma hora mais tarde, verifique se o seu cão está com pulgas. Considere:

- uma ou duas pulgas foram encontradas : seu cão tinha uma pequena infestação e, provavelmete, pegou num passeio. Neste caso, o ambiente ainda não está infestado.

- várias pulgas foram encontradas : sua casa possui um ou mais focos de pulga. O ambiente tem que ser tratado, assim como o cão.

Sabendo agora o nível de infestação do cão e da casa, tomamos as medidas necessárias.

Na casa : dedetização, 2 aplicações com intervalos de 3 a 4 semanas, ou uso semanal, no ambiente, de produtos anti-pulgas da linha veterinária (consulte o seu veterinário), até acabar com a infestação.

No cão : banho anti-pulgas semanais e aplicação de produtos anti-pulgas tópicos de longa duração, ou a critério do seu veterinário.
importante:

nunca use inseticidas contra insetos ou baratas no seu animal;

filhotes, fêmeas gestantes e gatos, não devem ser banhados com produtos inseticidas;

CONSULTE O VETERINÁRIO antes de usar qualquer produto anti-pulgas;

banhos anti-pulgas devem ser dados com o cuidado do animal não lamber o produto durante o banho. O mesmo para o uso de talcos. A ingestão do produto pode causar intoxicação;

animais com ferimentos abertos (feridas ou queimaduras) não devem ser tratados com produtos anti-pulgas tópicos (para passar, banhar ou aspergir).

E é possível prevenir a infestação de pulgas?

O controle da infestação de pulgas se faz através de medidas simples:

1. banhos anti-pulgas frequentes (quando for possível);

2. uso de produtos anti-pulgas de longa duração em gotas para aplicar topicamente ou spray;

3. deve-se evitar o uso do carpete em casas que têm animais. Pisos "frios" e bem rejuntados, sem frestas, evitam a proliferação das pulgas;

4. usar produtos anti-pulgas nas casinhas dos cães periodicamente. Tapetes ou cobertores de uso dos animais devem ser lavados com frequência;

5. tosar os animais nas épocas mais quentes, para se controlar melhor as pulgas e facilitar os banhos;

6. alguns locais como praças, canteiros e jardins, podem ter focos de pulgas, por serem frequentados por muitos animais. Se você perceber que o cão volta se coçando dos passeios, evite esses locais.

Sempre que seu animal tiver uma infestação de pulgas, você deve consultar o seu veterinário para que ele prescreva um vermífugo para o seu cão ou gato. As pulgas podem transmitir vermes e causar anemia, além de perturbar e até mudar, temporariamente, o comportamento do seu animal, que vai ficar mais irritado, impaciente e exausto de tanto se coçar. Alguns cães chegam até a se mutilar, causando ferimentos graves pela coceira.

Não espere seu cão ter pulgas, comece a combatê-las desde já

sábado, 16 de maio de 2009

Posse Responsável de Animais de Estimação


O conceito de POSSE RESPONSÁVEL reflete a percepção pelo dono de cães e gatos de estimação, da total dependência física e afetiva desses animais. Cuidar de cães e gatos significa assumir total responsabilidade por toda e qualquer atitude desses animais, mantendo-os em perfeitas condições de saúde, cuidados e afeto. Essa convivência entre homens e animais só vale a pena enquanto harmônica e prazerosa. O dono responsável, portanto, deve criar seus animais em perfeitas condições de saúde e contenção, de tal forma que não sejam causa de qualquer espécie de constrangimento ou risco a todos de seu convívio social.

A posse responsável tem início com:

1 - Escolha do animal, cão ou gato?

Os cães vivem de 12 a 15 anos em média, e os gatos podem viver até 18 anos. Ambos necessitam de cuidados até o fim da vida.

2 - Cuidados básicos:

Alimentação, higiene, vacinação, esterilização/ castração, registro geral animal (RGA) é obrigatório por lei na cidade de São Paulo para cães e gatos (Lei Municipal 13.131/2001).

3 - O que diz a Lei Federal:

Lei Federal 9605/1998 (Lei de Crimes Ambientais) - Artigo 32.

"Praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é crime. A pena é detenção de 3 meses a 1 ano e também pagamento de multa. A pena é aumentada de 1 sexto a 1 terço, se ocorrer a morte de animal”.

4 - A convivência com animais de estimação

A convivência com animais de estimação proporciona inúmeros benefícios para o desenvolvimento das emoções, melhora a habilidade de comunicação, promove o sentido de responsabilidade, estimula o sentimento de humanidade e pode ajudar a superar a solidão.

OS 10 MANDAMENTOS DA POSSE RESPONSÁVEL DE CÃES E GATOS

1. Antes de adquirir um animal, considere que seu tempo médio de vida é de 15 anos. Pergunte à família se todos estão de acordo, se há recursos necessários para mantê-lo e verifique quem ficará cuidando do animal nas férias ou durante feriados prolongados.



2. Adote cães e gatos nos CCZs (Centro de Controle de Zoonoses) - já vacinados e castrados - em vez de comprar por impulso.



3. Informe-se Sobre as características e necessidades da espécie escolhida: tamanho, peculiaridades, espaço físico.



4. Mantenha o animal sempre dentro de casa, jamais solto na rua. Para os cães, passeios são fundamentais, mas apenas com coleira, guia e conduzido por quem possa conter o animal.



5. Cuide da saúde física do animal. Forneça abrigo, alimento, vacinas e leve-o regularmente ao veterinário. Dê banho, escove e exercite-o periodicamente.



6. Zele pela saúde psicológica do animal. Dê-lhe atenção, carinho e ambiente adequado.



7. Eduque o animal, se necessário, por meio de adestramento, mas respeite suas características.



8. Ao passear, recolha e jogue os dejetos em local apropriado.



9. Identifique o animal com plaqueta (com o seu telefone) e registre-o no Centro de Controle de Zoonoses ou similar, informando-se sobre a legislação do local.



10. Evite as crias indesejadas de cães e gatos. Castre os machos e as fêmeas.

A castração previne doenças, garante o bem-estar dos animais e é a única medida definitiva no controle das populações de cães e gatos.

Vacinação - Cães


Deve vacinar o seu cão a partir dos 45 dias de vida, período no qual a imunidade transmitida pela mãe terá terminando.

O esquema de vacinação deve ser seguido rigorosamente em dia, pois é a garantia de preservar a saúde do seu cachorro, evitando que ele se contamine com doenças que podem levar à morte.

O esquema de vacinação pode variar de acordo com a região onde você se encontra. Porém, lembre-se que independente de onde esteja, o médico veterinário é o único profissional habilitado a elaborar um correto programa de vacinação, bem como avaliar as condições de seu cachorro, verificando se ele está apto a receber a vacina.

O seu cãozinho deverá receber proteção contra várias doenças: Esgana; Hepatite Infecciosa; Parvovirose; Leptospirose; Parainfluenza; Raiva; Tosse Canil.

Antes e depois da vacina o cão pode comer e beber.

Convém lembrar também que as vacinas não têm efeito imediato. Por isso você não pode sair com seu cãozinho da clínica diretamente para as ruas e parques da sua cidade!

Consulte seu veterinário