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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

RAIVA EM CÃES E GATOS


AGENTE ETIOLÓGICO

O vírus da Raiva pertence à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavírus. O virus da Raiva possui um genoma constituído por um único filamento RNA, e cinco polipeptídeos identificados. Um envelope lipoprotéico, com determinantes antigênicos específicos, é responsável pela indução da formação de anticorpos neutralizantes. Embora seja genericamente considerado como um sorotipo único, estudos recentes utilizando anticorpos monoclonais revelaram uma pequena variação antigênica.

DETECÇÃO DO VÍRUS

O vírus da Raiva já foi propagado em uma ampla variedade de animais de laboratório. Os camundongos jovens são freqüentemente utilizados, e o período de incubação nestes é de apenas 7 a 10 dias. Vários meios de cultivo celular são susceptíveis, onde podemos incluir as linhagens de células de rim de hamster, rim de rato, fibroblastos de embrião de galinha, rim de hamster lactente (BHK-21), rim de cão (CK), e células amnióticas humanas (WI-38).

Várias cepas podem se multiplicar em ovos embrionados de galinha ou pata, onde as cepas FIury de alta passagem em ovos (HEP) são mais atenuadas do que as cepas de baixa passagem em ovos (LEP). Ambas já foram utilizadas em vacinas, fabricadas a partir de ovos embrionados de patas.

A denominação "vírus de rua" ("street vírus") se refere ao vírus selvagem, patogênico, existente em natureza; o "vírus fixado" ("fixed vírus") é o vírus replicado em laboratório, não patogênico.

Através da microscopia eletrônica observou-se que o vírus possui um formato de bala de revólver (alongado, com uma das extremidades arredondadas e a outra obtusa), e mede de 130 a 300 nm x 70 nm.

SOBREVIVÊNCIA NO MEIO AMBIENTE

O vírus da Raiva é inativado pelo éter e pela fervura. O glicerol é um excelente preservativo. O vírus é rapidamente inativado pela radiação ultravioleta. Também é destruído pela pasteurização, e na saliva ressecada o vírus perde sua virulência em poucas horas, à temperatura ambiente.

DESINFETANTES

Os ácidos, álcalis, formol, cloretos (cloreto de mercúrio) e vários outros desinfetantes são bastante eficazes; os compostos fenólicos e a amônia quaternária são menos eficazes. Nos primeiros socorros de casos de mordeduras, podemos utilizar uma solução com 20% de detergente e 70% de álcool ou iodo.

ESPÉCIES SUSCEPTÍVEIS

Principalmente os animais carnívoros (cães, gatos, raposas, chacais, lobos), porém todos os animais homeotérmicos, inclusive o homem, são espécies susceptíveis. Os morcegos frugívoros e insetívoros podem se tornar infectados, mas os morcegos hematófagos são os principais disseminadores da doença em rebanhos.

FONTES DE INFECÇÃO

A saliva é a principal fonte de infecção, mas nem sempre o vírus se encontra presente na saliva dos animais contaminados. A eliminação do vírus através da saliva ocorre num período de 3 a 7 dias antes do animal desenvolver a sintomatologia clínica. Já foram relatados casos onde o vírus estava sendo eliminado 13 dias antes da manifestação da sintomatologia.

Infecções assintomáticas das glândulas salivares em morcegos resultam num período prolongado de eliminação do vírus, por vários meses. O vírus é encontrado com menor frequência no sangue, urina, leite e outras secreções. É improvável que o vírus resista por um longo período de tempo no meio ambiente.

TRANSMISSÃO

Freqüentemente a infecção ocorre via saliva e traumatismos cutâneos. A disseminação por partículas aerossóis também é possível, desde que a concentração do vírus no ambiente seja bastante elevada, como ocorre nas cavernas onde os morcegos se alojam.

OCORRÊNCIA

A Raiva está presente em todos os continentes, excetuando-se a Austrália e a Antártida. Somente 24 países, principalmente os insulares, como Grã-Bretanha, por exemplo, estão livres da doença na forma endêmica.

Atualmente, a doença tem aumentado em incidência, particularmente entre os animais silvestres. A incidência da Raiva em cães e gatos (e consequentemente em humanos) diminuiu sensivelmente em várias áreas, devido aos procedimentos dos departamentos de saúde pública e campanhas de vacinação em massa.

As pessoas responsáveis pelas campanhas de vacinação anti-rábica demonstram com frequência a dificuldade que encontram em estabelecer medidas efetivas de controle, principalmente com relação à população felina. As recomendações para a vacinação obrigatória de cães são bem aceitas pela população; entretanto, os esforços para se incluir os felinos na vacinação obrigatória, ou mesmo voluntária, encontram ainda certa resistência.

Os gatos se tornaram, entre os animais domésticos, os que apresentaram maior porcentagem de casos de Raiva. Consequentemente, o aumento do número de gatos raivosos constitui a principal causa do aumento do número de pessoas expostas à Raiva. Os gatos acometidos pela doença morderam um número maior de pessoas do que os cães, provavelmente devido à probabilidade dos gatos raivosos apresentarem um comportamento mais agressivo do que os cães.


O maior número de gatos vacinados está diretamente relacionado ao decréscimo da prevalência desta doença na população felina, e consequentemente, diminuiu-se a chance de exposição das pessoas ao vírus. Atualmente, a quase totalidade das vacinas utilizadas, tanto em cães, quanto em gatos, constitui-se de produtos inativados.

Na América do Sul, a Raiva é uma das zoonoses mais importantes, com registro anual de 2500 casos fatais em pessoas, 177000 casos fatais em cães e 30000 casos notificados em bovinos.

PATOGENIA

A principal porta de entrada do vírus é a pele lesada, principalmente por mordeduras. O vírus também poderá ser introduzido através das membranas mucosas dos olhos e boca, e pela inalação; as terminações nervosas olfativas poderão dar acesso ao Sistema Nervoso Central (SNC).

Após a mordedura, a replicação viral ocorre nas células musculares (miócitos). Ocorre freqüentemente uma fase latente, onde o vírus não é detectável, e isto pode ser a razão do longo período de incubação observado nos animais infectados. O antígeno viral se acumula nas terminações neuromusculares e neurotendíneas. O vírus, então, realiza movimentos centrípetos passivos, dos axônios em direção às sinapses, no SNC e na medula espinhal. O movimento ascendente para o cérebro poderá ocorrer em poucas horas, da medula lombar até a base do cérebro. A infecção fica restrita aos neurônios e suas derivações. Ocasionalmente, os astrócitos e as células da glia podem se tornar infectados. Uma maior localização do vírus ocorre inicialmente no sistema límbico, com pouca ação sobre a córtex. Esta distribuição está correlacionada aos sintomas de mudança da agilidade, perda da timidez natural, comportamento sexual aberrante e agressividade, que podem ocorrer durante a Raiva clínica. Quando a disseminação do vírus da Raiva no cérebro é muito rápida, os efeitos de "Raiva Furiosa" não são observados.

Além do movimento centrípeto, o vírus da Raiva poderá se disseminar de forma centrífuga para a retina, glândulas salivares e terminações nervosas sensitivas da pele. Este último se constitui na base para um diagnóstico "ante-mortem", através da biópsia e da aplicação da técnica de imunofluorescência (anticorpos fluorescentes).

INCUBAÇÃO

O período de incubação tende a ser curto quando a porta de entrada do vírus está próxima ao SNC, porém existe uma grande variabilidade (de 10 dias a 1 ano), em cães. O período de incubação típico em felinos varia de 3 a 8 semanas.

SINAIS CLÍNICOS

Três fases são reconhecidas: precursora ou prodromal, excitativa e paralítica. A duração total raramente é maior do que 10 dias; em média, a duração é de 5 a 6 dias.

a) Fase Precursora ou Prodromal (duração de 2 a 3 dias):
Mudanças na disposição: Um animal quieto se torna ativo e excessivamente amigável; o animal ativo se torna nervoso e assustado.
Dilatação das pupilas, salivação; o animal "morde o ar", e late com um som agudo.
Modificação da andadura (passo), com possível rigidez, e contração da musculatura facial.
b) Fase Excitativa ou Raiva Furiosa:

Aumento dos reflexos de irritabilidade.
Dificuldade de deglutição, sialorréia.
Síndrome de ataque: agressão violenta e viciosa ("olhos faiscando", boca espumando, pelos do dorso arrepiados). Este período pode durar de 1 a 4 dias. Há progressão para um quadro convulsivo terminal ou paralisia, se o animal viver por um período mais prolongado.
c) Fase Paralítica ou Raiva Silenciosa:

Se a fase excitativa não é observada, ou é muito curta, então a denominamos como Raiva Silenciosa ou Paralítica.

O animal não se encontra irritadiço, raramente morde.
Paralisia ascendente dos membros.
Somente 25% dos casos de Raiva em felinos correspondem a este tipo, comparado aos 75% de casos observados em cães.
DIAGNÓSTICO

A Raiva deverá sempre ser considerada no diagnóstico de qualquer doença neurológica de curta duração, incluindo as paresias de origem indeterminada. Antes do diagnóstico de Raiva ser descartado ou confirmado, certas precauções deverão ser tomadas para se minimizar os riscos de contaminação em humanos, e deverá ser feita uma notificação do caso às autoridades sanitárias competentes.

Isolar o animal suspeito.
Se alguma pessoa foi mordida ou tiver contato estreito com o animal suspeito, deverá lavar imediatamente o ferimento com água e sabão, e procurar auxilio médico.
Consultar o veterinário do Centro de Zoonoses. Amostras de tecidos (de preferência da cabeça toda, ou a região do hipocampo cerebral e cerebelo), removidos do animal morto, deverão ser enviadas para laboratórios governamentais de diagnóstico.
O veterinário, recebendo o laudo do diagnóstico, deverá notificar as autoridades sanitárias locais. Deverá também comunicar ao proprietário do animal, e deverá colocar os animais expostos ou suspeitos em quarentena.
COLHEITA E REMESSA DE MATERIAL PARA EXAME LABORATORIAL

Deverá ser coletada a cabeça inteira ou cérebro, que deverão ser colocados num isopor com gelo e enviados o mais rápido possível a um Centro de Diagnóstico de Raiva.

TRATAMENTO

Nenhum tratamento deverá ser tentado.
Se o animal exposto ao vírus não é vacinado; em se tratando de animais abandonados, recomenda-se proceder a eutanásia, para coleta de material para diagnóstico laboratorial. Uma alternativa seria manter o animal suspeito sob quarentena de 6 meses, o que nem sempre é viável.

Se o animal exposto, tiver um proprietário e for anteriormente vacinado, recomenda-se o seu isolamento para observação clínica por 10 dias, após o que deverá ser revacinado.

MANEJO DE ANIMAIS SUSPEITOS QUE MORDERAM PESSOAS

Cães ou gatos sadios que morderam pessoas deverão ser confinados e observados por um período de 10 dias, e avaliados por um veterinário, diariamente. Qualquer sintoma que o animal apresente deverá ser comunicado imediatamente ao departamento de vigilância sanitária local. Se houver o desenvolvimento de sinais sugestivos de Raiva, o animal poderá, a critério da autoridade sanitária, ser sacrificado, anteriormente a sua morte natural, e sua cabeça removida e mantida sob refrigeração, para exame a ser realizado posteriormente num laboratório credenciado junto aos órgãos de vigilância sanitária. Qualquer animal vadio que morda uma pessoa poderá ser mantido em observação por 10 dias, ou ser sacrificado imediatamente e sua cabeça ser submetida aos procedimentos acima descritos para diagnóstico de Raiva.

RESPOSTA IMUNE, INFECÇÃO NATURAL E VACINAÇÃO

O "vírus de rua" da Raiva induz a produção de interferon, de anticorpos neutralizantes e fixadores de complemento; porém, uma vez que a infecção atinja o SNC, os anticorpos tornam-se relativamente ineficientes. As vacinas induzem altos títulos de anticorpos neutralizantes, aproximadamente entre 7 e 21 dias após a vacinação (período negativo de imunidade), utilizando-se tanto a vacina a vírus vivo modificado, quanto a vacina inativada. A duração da imunidade pode ser de até 3 anos, para as vacinas vivas ou inativadas, em cães ou gatos, mas para obtermos uma imunidade máxima é recomendável a adoção do esquema com revacinações anuais. A primovacinação é recomendada para cães e gatos a partir do quarto mês de vida.

COMPLICAÇÓES PÓS-VACINAIS EM CÃES E GATOS

A proporção de cães e gatos raivosos que tem um histórico de complicações neurológicas (encefalite), causadas por vírus vacinal, é extremamente pequena.

Um diagnóstico presuntivo de Raiva induzida pela vacinação, é baseado principalmente no histórico clínico do animal, onde é geralmente observado um curto intervalo entre a vacinação e o aparecimento dos sintomas (paralisia do membro onde a vacina foi inoculada), ausência de sinais de Raiva furiosa, e ausência de Raiva endêmica na região. Devido às semelhanças entre as várias cepas, é muito difícil distinguir clinicamente, uma encefalite pós-vacinal causada por um vírus vivo modificado, de uma infecção causada pelo vírus virulento ("vírus de rua").

As infecções pós-vacinais são mais freqüentemente relatadas em gatos do que em cães; isto está relacionado ao fato do gato possuir uma maior sensibilidade às vacinas de Raiva, especialmente as que possuem vírus vivos modificados.

Na maioria dos casos relacionados, os gatos apresentam uma paralisia característica do membro onde a vacina foi inoculada, 2 a 3 semanas após a inoculação. Posteriormente, desenvolve-se um quadro de paralisia bilateral ascendente, que se torna generalizada. As infecções foram caracterizadas como sendo pós-vacinais com base nos estudos de patogenicidade, ausência de corpúsculos de Negri, multiplicação em tecido celular e utilização de técnicas de anticorpos monoclonais.

Nos felinos que apresentaram Raiva pós-vacinal, 60% eram positivos para o vírus da Leucemia Felina (FeLV), sugerindo que a infecção pelo vírus da Raiva pode ocorrer nestes animais, que possivelmente se encontravam imunodeprimidos.

Os casos de complicações pós vacinais com vacinas inativadas são extremamente raros, onde a principal causa é a inativação insatisfatória do vírus vacinal, que pode permanecer viável e induzir a doença.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Dicas e cuidados na criação de filhotes de cães,gatos,ramsters,animais


Existe uma necesidade de tomar cuidado com nossos filhos em casa para evitar acidentes domésticos, certo? Com os nossos animais é a mesma coisa. Principalmente enquanto filhotes. Eles são muito ativos e curiosos e não tem noção do perigo ao seu redor.

Vou citar alguns exemplos de acidentes que podem-se ser evitados com um pouco de cuidado e atenção – confira também as dicas de como avitar que tais acidentes ocorram durante a criação de seus animais:

1) Recomendo que os filhotes devam ficar na área de serviço, mas é preciso tomar cuidado com os produtos tóxicos que estejam por lá. Deixe-os fora do alcance do seu filhote, pois eles podem pegar algum para brincar e ingerir o produto de limpeza.

2) Os objetos deixados ao alcance do cão e que podem se tornar perigosos se engolidos. Brinquedos plásticos, moedas, botões, pregos, celulares, bexigas, etc.Precisamos ficar atentos. Muitas vezes só percebemos que o cachorro engoliu algo diferente quando nos deparamos com o cocô dele. Já vi pedaços de pano no cocô, por exemplo.

O problema maior é quando o objeto obstrui o estômago ou intestino do cachorro. Se, repentinamente, seu cachorro parar de comer ou beber água, leve imediatamente ao veterinário para checar se está tudo em ordem.

Outra ingestão que pode causar problemas é a de plantas venenosas, retire os vasos de flores e plantas que você sabe que não podem ser ingeridos. Ex: jibóia e comigo-ninguém-pode são plantas comuns de se ter em casa e são perigosas.

3) Cuidado com os venenos para insetos e ratos bem como produtos agrícolas no seu quintal. Certifique-se que seu cachorro não vai ter acesso a eles quando aplicado no ambiente.

4) Os fios elétricos são atrativos muito interessates para os cachorros, principalmente quando estão trocando os dentes. Verifique se não há nenhum quebrado ou lascado para não causar choques. Lembre-se também da parte de trás da geladeira, cachorros pequenos podem ficar escondidinhos lá roendo um fio e ainda por cima ficar presos.

5) As piscinas, sisternas e vasos sanitários(para animais pequenos) também podem ser perigosos. Eles podem cair dentro e não conseguirem sair.

6) Janelas e varandas altas. Melhor colocar a rede de proteção ou deixar fechada quando você não está junto ao seu filhote. Muitas fraturas acontecem quando pulam de janelas altas.

Você conhece seu cão melhor do que ninguém. Antecipe-se e previna possíveis acidentes domésticos.

domingo, 26 de julho de 2009

Envenenamento em cães


O envenenamento é o responsável pela maioria das mortes de cães e gatos superando, inclusive, o número de mortes causadas por atropelamentos.

Há os envenenamentos acidentais e os envenenamentos intencionais.

Nos primeiros casos, o animal é envenenado, muitas vezes, dentro de casa por algum descuido do proprietário. Isso ocorre quando o animal tem contato ou ingere produtos utilizados na limpeza da casa como desinfetantes, detergentes, inseticidas, venenos para matar baratas e ratos ou algum tipo de medicamento.

Todos esses produtos, apesar de muitas vezes serem considerados inofensivos, devem ser mantidos longe do alcance de crianças e também dos animais domésticos.

Ainda nos casos dos envenenamentos acidentais, o animal pode ser intoxicado pelo cheiro forte de alguns produtos de limpeza por isso, recomenda-se que esses produtos sejam diluídos água para que não causem nenhum tipo de transtorno à saúde do animal.

No que diz respeito aos envenenamentos intencionais, as maiores e mais comuns vítimas são, geralmente, os animais abandonados e também aqueles considerados ‘livres’ (ou seja, aqueles que têm casa e dono, mas que têm fácil acesso a outros lugares e alimentos). Este tipo de intoxicação pode ser causado por pessoas que desejam se livrar dos animais, sejam eles abandonados ou não, simplesmente pelo fato de sentirem-se incomodadas.

O conhecido Chumbinho que, apesar de ser ilegal e ter sua venda proibida é a arma mais utilizada para o envenenamento de cães e gatos pois é facilmente encontrado nos mais diversos locais, inclusive sendo vendido como ‘veneno para ratos’. Geralmente, a Estricnina, nome científico do Chumbinho é misturada a pedaços de carne ou outros alimentos para que o animal não o rejeite.

Animais envenenados pelo Chumbinho apresentam alguns sinais clínicos que servem de alerta para que o animal seja imediatamente levado ao veterinário para que sejam tomadas todas as providências na tentativa de desintoxicação. Esses sintomas podem ser os seguintes: diminuição dos batimentos cardíacos, salivação excessiva, dificuldades para respirar, diarréia, vômitos, tosse, secreções nasais, edema pulmonar, o animal urina constantemente, perda da coordenação motora, etc.

Estatísticas mostram que apenas 1/3 dos animais intoxicados pelo veneno sobrevivem. Portanto, é importante que logo após o socorro do animal, caso o dono saiba quem é o responsável pelo envenenamento seja feito um Boletim de Ocorrência na delegacia mais próxima a fim de que o responsável seja devidamente punido, pois tal ato é crime e fere as leis de proteção animal.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sarna


São doenças parasitárias de pele que se consideram sob o nome de "sarna", sendo doenças contagiosas, pruriginosas, transmitidas aos animais e eventualmente ao homem através do contacto directo com ácaros que são parasitas microscópicos.algumas ocorrendo exclusivamente em animais, outras tanto em animais como no homem, da qual é exemplo a Escabiose (sarna sarcóptica).

Nos gatos é denominada Sarna Notoédrica (Notoedris Cati). É altamente contagiosa entre gatos.


A sarna sarcóptica ( Sarcoptes Scabiei.)é uma dermatite muito freqüente e além de e é também contagiosa, sendo que a demodécica não é contagiosa.


A sarna demodecica ( demodex canis) é causada por um ácaro que se aloja na base dos folículos pilosos e nas glândulas sebáceas.
Caso não seja devidamente tratada, além de causar queda de pêlos generalizada, pode levar à morte, pela infecção secundária que se estabelece na pele do animal causada por entidades patogénicos encontradas inclusive na terra ou pelagem dos próprios animais, agravada ainda pela comichão intensa que provoca, levando a escoriações causadas pelas unhas do próprio animal.
A sarna demodecica não é contagiosa para o homem, não havendo necessidade de maiores cuidados por parte das pessoas que com o animal doente tenham tido
contacto. Porém, é altamente contagiosa para outros cães ou gatos que com o mesmo convivam, até de forma indirecta, através de panos ou objectos infectados.
A sarna sarcóptica é transmissível ao homem.

Os ácaros causadores das sarnas preferem regiões com poucos pelos
(especialmente o pavilhão auricular e o abdómen.). Uma vez no hospedeiro (o cão), as fêmeas cavam galerias debaixo da pele, por onde põem seus ovos, que se tornam larvas; estas alimentam-se da epiderme.
Os ácaros penetram na camada mais profunda da epiderme, denominada germinativa, responsável pela regeneração da pele, perfurando-a e revestindo-a com queratina, fazendo com que se crie uma parede cornificada, provocando
assim esfoliação das camadas superiores. Novas camadas de camada córnea são geradas em reação defensiva frente aos ácaros, Como resultado há uma maior vascularização da epiderme com consequente rubor e calor, que se detecta como uma inflamação.
Os parasitas carregam consigo germes que são os causadores das infecções secundárias que se estabelecem no local, e que põe em alerta as defesas naturais do organismo do cão, que passa a combater não apenas um invasor parasita, mas também a bactéria ou fungo, o que complica ainda mais o quadro clínico.
É extremamente importante que a doença seja diagnosticada rapidamente para que haja um combate mais eficaz do parasita e de suas larvas.
O ácaro da sarna, principalmente sarcóptico, causa intenso prurido ao escavar a pele; esta seca, engrossa e enruga-se.Formam-se crostas nas áreas afectadas. As lesões aparecem primeiro na cabeça, em torno dos olhos, orelhas e
focinho; daí estende-se pelas costas, abdómen e patas.
O ácaro demodécico pode causar diversas lesões, desde pequenas plaquetas em torno dos olhos; sendo essas sanguinolenta ou purulenta, a pele fica congestionada e com pigmentação escura de intensidade variável.
Diagnóstico:
O diagnóstico deve ser feito por um veterinário através do exame clínico do cão, a partir da análise das substâncias encontradas na pele do animal. Muitas vezes é preciso que haja um exame mais elaborado para se determinar o diagnóstico final.
O tratamento deve ser personalizado, ou seja, específico para cada caso.Não foi aqui referido uma guia a ser seguido mas somente uma das formas de o seguir Para isso, é necessário conhecer as lesões, tamanho, peso e espécie do animal. O tratamento vai agir em várias frentes, entre elas o controlo das
feridas que existem na pele do cão e a desinfecção do local em que vive, o que, eventualmente, pode implicar no isolamento do cão portador da doença.
O mais importante neste caso é não seguir nenhum tratamento por orientação de leigos para não prejudicar a evolução clínica e a eficácia do trabalho do seu médico-veterinário assistente..

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Doenças transmitidas por animais domésticos


Introdução

Muitas pessoas, apesar de amarem os animais domésticos, têm receio das doenças transmitidas por eles. O pêlo, a saliva, as patas, as fezes e a urina de gatos e cachorros abrigam diversos microorganismos capazes de provocar doenças. Mas estas doenças não serão um problema se você souber como evitá-las. Basta tomar cuidados como vacinação e consultas periódicas ao veterinário, mesmo com seu animal sadio.

Entre os cuidados para evitar as doenças, alguns são fundamentais: não compartilhar alimentos ou cama com os animais, evitar carinhos como beijos ou lambidas muito próximas ao rosto, recolher rapidamente as fezes e urinas dos animais, procurar assistência médica imediata sempre que alguém for mordido.

A raiva

A doença mais conhecida e que mais causa medo é a raiva. Uma doença que mata em 100% dos casos. É provocada por um vírus que ataca o cérebro e os nervos, gerando distúrbios de comportamento, causando muita dificuldade para respirar e para engolir até mesmo água.

Este vírus é transmitido por cão, gato, primatas, cavalo ou morcego, tanto pela mordida quanto pela saliva, se esta entrar em contato com mucosas ou com alguma lesão de pele. Por isso existe a vacinação anual (a partir dos 4 meses de idade) dos animais domésticos. E por isso, se você ou qualquer pessoa for mordido por algum desses animais, deve entrar em contato urgente com o seu médico ou com o Posto de Saúde, para tomar as vacinas necessárias e receber a orientação adequada para evitar a doença. É preciso lembrar que o período de incubação é longo, de 10 – 40 dias até sete anos e que manifestações iniciais em humanos são inespecíficas. No entanto, duas são mais peculiares: alteração da sensibilidade da pele e insônia. O animal mordedor deve ser mantido preso, vivo e em observação. O cão raivoso perde o apetite, baba muito, anda sem rumo e tem crises de furor durante as quais morde as pessoas ou outros animais.

Alguns estudos mostram que as mordidas de animais são a quarta principal causa de acidentes em crianças menores de nove anos. Sendo assim, vale lembrar que, mesmo quando elas não provocam raiva, deixam feridas que podem se infectar e têm que ser cuidadas adequadamente.

As doenças de pele

A sarna é transmitida por cão, gato, coelho e cavalo, através do contato direto (pegar no colo, por na cama, etc) com o animal doente. Para evitá-la, mantenha seu animal sempre de banho tomado (pelo menos a cada 15 dias) e troque semanalmente os panos das caminhas/casinhas. Se ele apresentar coceiras, leve-o a um veterinário.

As micoses são transmitidas pelo contado direto com cão, gato ou coelho doentes. Para evitá-la, não deixe seu animal dormir em locais úmidos, e mantenha a casinha limpa. Caso apareça queda de pêlo, consulte um veterinário.

Mas as doenças mais comumente transmitidas por cães e gatos vêm dos pêlos e da saliva, que geram problemas alérgicos tipo bronquite asmática ou rinite alérgica.

Outras doenças transmitidas pelos animais domésticos

A brucelose é transmitida por vacas, cabras, porcos e cães através das secreções vaginais, fetos e restos de parto ou da ingestão de leite cru ou queijo fresco provenientes de animais contaminados. Os machos contaminam as fêmeas no acasalamento. Por isso você deve acasalar apenas animais não contaminados, usar luvas se for ajudar as fêmeas no parto, e fazer teste de brucelose antes do acasalamento.

A leptospirose é transmitida pela urina ou pela água contaminada com urina de cães, gatos ou ratos. As "leptospiras", que provocam a doença, penetram através das mucosas, de ferimentos da pele ou da ingestão da água contaminada. É comum aparecerem surtos de leptospirose em épocas de enchentes, quando as pessoas entram em contato com a água da chuva contaminada. Para evitá-la, evite deixar comida a noite para o seu animal (quando você pegá-la pela manhã, ela pode estar contaminada com urina). Combata ratos, vacine seus animais anualmente ou, se você for de uma região onde a doença é comum, a cada 6 meses.

A toxoplasmose é provocada por um germe que habita no intestino dos felinos - nas cidades, o principal é o gato - e chega ao homem pelo contato com as fezes do animal. As mulheres devem tomar um cuidado especial para não pegar esta doença, não ingerindo leite cru nem manipulando carnes cruas sem luvas durante a gravidez e, caso elas já tenham a doença, devem ter um cuidado ainda mais especial para o bebê não nascer com problemas. Os portadores do vírus da Aids também devem tomar muito cuidado, pois a toxoplasmose neles pode ter conseqüências graves e levar à morte.

A criptococose pode ser transmitida por cão, gato, ovinos, primatas e pombos, através da aspiração do pó com o criptococo. Para evita-la, não deixe que os pombos façam ninhos no forro de sua casa e, se for limpar os excrementos, use uma máscara.

A larva migrans, ou bicho geográfico, é adquirida através das fezes dos cães, principalmente na praia, escolas, prédios ou casas onde possa haver areia contaminada com estas fezes. Caso você crie cães, não deixe que eles evacuem nas praias, recolha suas fezes de gramados, parques e calçadas, e faça exames semestrais para tratar os animais doentes. Desta forma, você evita a contaminação de sua família e de outras pessoas.

Outros vermes podem ser transmitidos através das fezes e das lambidas os cães e gatos. O contágio também pode ser pela contaminação da água e dos alimentos com os quais os animais tenham tido contato, ou ainda pela areia contaminada com as fezes. Além disso, os animais contaminados eliminam constantemente ovos dos vermes que ficam aderidos aos pelos. As pulgas fazem parte do ciclo de transmissão, e a ingestão acidental de pulgas ou de ovos, principalmente por crianças, leva à contaminação. Além do exame de fezes periódico, você deve evitar a infestação de pulgas.

Finalmente, você deve saber que, se quiser realmente ter um animal de estimação, basta, como tudo na vida, cuidar bem dele e ele só lhe trará coisas boas. A sua precaução é que vai afastar o perigo das doenças.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Erliquiose canina


O que é a Erliquiose canina?
A Erliquiose é uma doença infecciosa severa que acomete os cães, causada por bactérias do gênero Ehrlichia, sendo a principal a Ehrlichia canis. Sua incidência vem aumentando significativamente nos últimos anos, em todas as regiões do Brasil.

Como o cão é contaminado?
A transmissão entre animais se faz pela inoculação de sangue proveniente de um cão contaminado para um cão sadio, por intermédio do carrapato.
Qual é o vetor da doença?
O principal vetor da enfermidade é o carrapato marrom do cão (Rhipicephalus sanguineus). No entanto, a infecção também poderá ocorrer no momento de transfusões sangüíneas, através de agulhas ou instrumentais contaminados. O mesmo carrapato pode transmitir a babesiose, que em algumas situações pode ocorrer juntamente com a Erliquiose.
Quais são os sinais clínicos da Erliquiose?
Os sinais clínicos podem ser divididos em três fases: aguda (início da infecção), subclínica (geralmente assintomática) e crônica (nas infecções persistentes).
Nas áreas endêmicas, observa-se freqüentemente a fase aguda da doença caracterizada por: febre (39,5 - 41,5 oC), perda de apetite e de peso, fraqueza muscular. Menos freqüentemente observam-se secreção nasal, perda total do apetite, depressão, sangramentos pela pele, nariz e urina, vômitos, dificuldade respiratória ou ainda edema nos membros. Este estágio pode perdurar por até 4 semanas e, ocasionalmente pode não ser percebido pelo proprietário.
A fase subclínica é geralmente assintomática, podendo ocorrer algumas complicações tais como depressão, hemorragias, edema de membros, perda de apetite e palidez de mucosas.
Caso o sistema imune do animal não seja capaz de eliminar a bactéria, o animal poderá desenvolver a fase crônica da doença. Nesta fase, a doença assume as características de uma doença auto imune, com o comprometimento do sistema imunológico. Geralmente o animal apresenta os mesmos sinais da fase aguda, porém atenuados, e com a presença de infecções secundárias tais como pneumonias, diarréias, problemas de pele dentre outras. O animal pode também apresentar sangramentos crônicos devido ao baixo número de plaquetas (células responsáveis pela coagulação do sangue), ou cansaço e apatia devidos à anemia.
Como a Erliquiose é diagnosticada?
O diagnóstico é difícil no início da infecção pois os sintomas são semelhantes a várias outras doenças. A presença do carrapato e a ocorrência de outros casos da doença na região, podem ser importantes para se confirmar a suspeita clínica. O diagnóstico pode ser feito através da visualização da bactéria em um esfregaço de sangue (exame que pode ser realizado na clínica veterinária) ou através de testes sorológicos mais sofisticados, realizados em laboratórios especializados.

Como tratar?
O objetivo do tratamento é curar os animais doentes e prevenir a manutenção e a transmissão da doença pelos portadores assintomáticos (fase sub-clínica e crônica). O antibiótico conhecido como "DOXICICLINA" é considerado o principal medicamento no tratamento da Erliquiose em todas as suas fases.

Qual a duração do tratamento?
Os critérios para o tratamento variam de acordo com a precocidade do diagnóstico, da severidade dos sintomas clínicos e da fase da doença que o paciente se encontra quando do início do tratamento. O tratamento na fase aguda pode durar até 21 dias e na fase crônica até 8 semanas.

Qual o prognóstico da doença?
O prognóstico depende da fase em que a doença for diagnosticada e do início da terapia. Quanto mais cedo se diagnostica e se inicia o tratamento, melhores são as chances de cura. Em cães nas fases iniciais da doença, observa-se melhora do quadro clínico após 24 a 48 horas do início do tratamento.

Como prevenir a doença?
A prevenção da doença é muito importante nos canis e no locais de grande concentração de animais. Devido a inexistência de vacina contra esta enfermidade, a prevenção é realizada através do tratamento dos animais doentes e do controle do vetor da doença: o carrapato. Para tanto, produtos carrapaticidas ambientais e de uso tópico são bastante eficazes.

Esta doença pode ser transmitida para o homem?
Sim. Apesar de até hoje não existirem evidências de que a E. canis possa ser transmitida para o homem, existem outras espécies de Ehrlichia que podem ser transmitidas, pelo carrapato, para os cães e para o homem. Os casos de Erliquiose humana vêm aumentando muito em países como os Estados Unidos. No Brasil, esta doença ainda é pouco diagnosticada em humanos.

sábado, 13 de junho de 2009

Os animais de estimação e as crianças


Uma pesquisa feita em Paris, na França, revelou que 76% dos entrevistados acreditam que a presença de um animal doméstico favorece a comunicação entre os membros de uma família. Um grupo de 60 crianças foi observado e concluiu-se que 63% delas possuíam animais de companhia como: cão, gato, pássaro, peixe ou tartaruga. Os resultados da pesquisa confirmam a importância desses animais no desenvolvimento da afetividade de crianças e adolescentes. O fato do animal estar permanentemente disponível para o convívio com os seus jovens donos aparece na pesquisa como um fator-chave para o relacionamento entre os familiares e também torna os animais domésticos, uma presença de grande importância nos lares.
As crianças que se criam junto com animais de estimação apresentam muitos benefícios. O despertar de sentimentos positivos para o animal pode contribuir para a auto-estima e autoconfiança da criança. Um bom relacionamento com os animais pode também ajudar no desenvolvimento na comunicação não verbal, a compaixão e empatia.
Ter um animal também requer cuidados e estes cuidados, orientados por um adulto, estimulam a autonomia e a responsabilidade. Cuidar da limpeza do animal e do seu habitat, cuidar da sua alimentação, dividir o seu pão e oferecer-lhe um pedaço da sua bolacha, medicá-lo quando necessário, também favorece o desenvolvimento do vínculo afetivo e a lidar com os mais diversos sentimentos, da frustração à alegria e até à morte. É neste aspecto da vida e da morte que o animal de estimação tem um papel muito importante, pois a criança aprende a lidar com a perda e com a dor.
Enfim, são inúmeros os benefícios de ter um animal de estimação em casa. Veja um resumo deles abaixo:


A criança que convive com animais, é mais afetiva, repartindo as suas coisas, é generosa e solidária, demonstra maior compreensão dos acontecimentos, é crítica e observadora, sensibiliza-se mais com as pessoas e as situações.

Apresenta autonomia, responsabilidade, preocupação com a natureza, com os problemas sociais e desenvolve uma boa auto-estima.
Relaciona-se facilmente com os amigos, tornando-se mais sociável, cordial e justa. Sabe o valor do respeito.
Desenvolve a sua personalidade de maneira equilibrada e saudável, tendo mais facilidade para lidar com a frustração e liberta-se do egocentrismo.

Escolha do animal de estimação

Enquanto qualquer animal de estimação pode proporcionar prazer as crianças, é importante que se escolha o animal adequado para sua família, sua casa e estilo de vida, e um que a criança possa ajudar a cuidar. Os pais devem ser cuidados e não escolher animais agressivos como animais de estimação. Lembre-se que mesmo os animais domesticados e ttreinados podem ser agressivos. Os animais exóticos e pouco comuns podem ser difíceis de cuidar e deve-ser ter muito cuidado ao considerá-los.

No caso do cachorro, por exemplo, crianças de 3 e 4 anos podem tê-los, uma vez que já adquiriram certa autonomia. Nesta idade, os pequenos possuem habilidades motoras, são capazes de se defender e entender algumas regrinhas do que é ou não permitido fazer. Eles sabem, por exemplo, que não podem subir no cachorro ou puxar suas orelhas.
As crianças menores de 3 anos, não tem a maturidade para controlar seus impulsos de agressividade e irritabilidade, devem ser observadas quando estão com seu animalzinho.
Para ter um pássaro não há restrição de idade e os pequenos podem ajudar nos cuidados com a limpeza e a alimentação. Os gatos são indicados a partir dos 3 anos. Eles são bichos limpos, carinhosos e proporcionam tranqüilidade. Os peixes também são próprios para crianças com iidade a partir dos 3 anos e os roedores são recomendados para a faixa dos 4 anos. Estes últimos são dóceis, tranqüilos e exigem uma manutenção barata.

Cuidados com os animais
As crianças deve-se lembrá-las, que os animais, assim como as pessoas, necessitam de alimento, água, exercício e carinho.
Explicar que o animal muitas vezes não sabe o que está fazendo e orientar a criança de forma a aprender a lidar com ele com respeito e dedicação e não irritar-se quando o animal não obedece.
Conforme a idade da criança, é importante que os pais atribuam a elas algumas responsabilidades quanto ao cuidado do animal, como dar comida, remédio ou pentear o pêlo.
Os pais são modelos por excelência. As crianças aprendem a ser os donos responsáveis de seu animal de estimação observando o comportamento dos pais.
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Fonte: www.amigosdelosanimales.org
www.alobebe.com.br